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Ai de nós...

É interessante ler os antigos romances quando em nossos dias, e principalmente em nosso país, é raro encontrar algo que preste, ou mesmo algo que se preste, ou se dê ao respeito. É notável a decadência literária, moral, cultural, intelectual e espiritual que é transmitida pela nossa geração.

Isso se dá claramente pela perda dos valores, dos absolutos e pela ignorância em saber que a verdade é pura, distinta e singular e que tal coisa é comum aos indivíduos e não particular. Não bastasse a perda, tais conceitos são substituídos pelo modo de pensar e de agir de cada indivíduo em particular. Assim a nossa sociedade está ruindo como a Torre de Babel onde não havia entendimento entre seus construtores. Pelo rumo que vemos estamos fadados ao fracasso; ao desespero; a completa desordem.

Lendo um antigo romance me deparo com esta bela passagem (abaixo). Ao que parece estamos fugindo de Deus, do evangelho e da verdade e temos abraçados as mais grotescas formas de pensar e agir. Ai de nós!

"Esta companheiros, esta é a outra lição; e ai do piloto do Deus vivo que procurar fugir dela. Ai daquele a quem os encantos deste mundo desvie do cumprimento do Evangelho! Ai daquele que procure derramar óleo sobre as águas quando Deus as agitar com tempestade! Ai daquele que procura antes agradar do que atemorizar! Ai daquele para quem a boa reputação signifique mais do que a bondade! Ai daquele que, neste mundo, galanteia a desonra! Ai daquele que nega a verdade, quando na falsidade encontra a salvação! Sim, ai daquele que, como afirma o grande apóstolo Paulo, enquanto prega aos outros é ele próprio um réprobo!" (MELVILLE, Herman. Moby Dick)

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